A presidente argentina Cristina Kirchner, submetida a uma cirurgia para a retirada de dois tumores da tiróide, teve alta neste sábado do hospital Austral, perto de Buenos Aires, onde estava internada desde quarta-feira. Depois da cirurgia realizada na quarta-feira, os médicos descartaram a existência de células cancerígenas. A presidente deve continuar em licença médica nos próximos vinte dias.
Centenas de pessoas se reuniram diante da clínica em uma demonstração de apoio à presidente da Argentina. REUTERS/Marcos Brindicci |
De acordo com o porta-voz da presidência, Alfredo Scoccimarro, os médicos descartaram a existência de células cancerígenas nos dois nódulos da tireóide retirados durante a cirurgia, nesta quarta-feira. Depois de uma análise laboratorial, os médicos concluíram que não se tratavam de tumores malignos, mas de adenomas foliculares, “modificando assim o diagnóstico inicial.” A presidente, de 58 anos, pôde assim deixar o hospital e, de acordo com a equipe médica, não precisará se submeter a um tratamento com iodo radioativo.
Cristina Kirchner, segundo Scoccimarro, agradeceu o apoio e as "demonstrações de afeto”. Do hospital, ela vai para sua residência em Olivos, onde continuará a receber cuidados médicos. A presidente deve continuar em licença médica nos próximos 20 dias, segundo o governo. Ela será substituída pelo vice-presidente, Amado Boudou. A cirurgia aconteceu pouco mais de um mês depois da posse de Kirchner, que foi reeleita por um segundo mandato consecutivo.
Na terça-feira, antes da operação, centenas de pessoas fizeram uma vigília em frente ao hospital Austral para prestar apoio à chefe de estado. Antes da operação, os médicos declararam que ela tinha 90% de chances de cura. O falso carcinoma, conhecido como carcinoma papilar, atinge principalmente mulheres abaixo dos 40 anos, foi detectado pouco antes do Natal, em exames de rotina.
Diversos chefes de estado ligaram para ela para prestar solidariedade, entre eles a presidente Dilma Rousseff e o venezuelano Hugo Chavez, que tiveram câncer. Outros líderes também foram recentemente diagnosticados com a doença, entre eles o ex-presidente Lula, que sofre de um tumor na laringe, e o presidente paraguaio, Fernando Lugo, que se submeteu a um tratamento contra um câncer no sistema linfático.
Extraído do sítio da RFI
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