A desflorestação da Amazónia brasileira registou no último ano o seu nível mais baixo desde 1988, quando tiveram início medições regulares com imagens de satélite.
A destruição da floresta amazónica tem vindo a cair desde 2004, quando atingiu perto de 28 mil quilómetros quadrados – quase a área de todo o Alentejo (31 mil quilómetros quadrados).
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) – organismo que monitoriza a desflorestação – foram abatidos 6238 quilometros quadrados de floresta entre Agosto de 2010 e Julho de 2011. A queda foi de 11,7 por cento em relação ao ano anterior.
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Para a ministra brasileira do Ambiente, Izabella Teixeira,“é uma taxa histórica e representativa, sinalizando que continuamos com a nossa determinação de reduzir o desmatamento na Amazónia”. As declarações citadas pelo jornal O Estado de São Paulo foram proferidas na apresentação dos números no início de Dezembro, em Brasília.
A destruição da floresta amazónica tem vindo a cair desde 2004, quando atingiu perto de 28 mil quilómetros quadrados – quase a área de todo o Alentejo (31 mil quilómetros quadrados). A redução da área desflorestada é atribuída a medidas do Governo, mas também à variação nos preços dos produtos alimentares que resultam num maior ou menor estímulo à transformação da floresta em área agrícola.
Já em 2009/2010, a área desflorestada tinha-se ficado nos 7000 quilómetros quadrados. Nos 12 meses anteriores, tinha sido de 7500 quilómetros quadrados. Para o último ano, temia-se um aumento - em função de dados preliminares, obtidos com imagens de satélite de menor resolução. Mas, com dados mais detalhados, o retrato foi no sentido contrário.
Segundo o jornal Público, o anúncio da nova queda na desflorestação coincide com a tramitação, no Senado brasileiro, do Código Florestal, uma legislação que ambientalistas temem que incentive o abate de mais árvores. Numa versão preliminar, aprovada pelo Congresso em Maio, a proposta de Código Florestal previa reduzir a área florestal que deveria ser mantida intocada e amnistiava os cortes ilegais feitos antes de Julho de 2008.
A nova versão aproxima mais as posições defendidas pelos ambientalistas, mas ainda é alvo de críticas. O Governo admite mesmo que, com este código, ambiciona mais a recuperação de 300 mil quilómetros quadrados de áreas antes ocupadas por florestas, do que estimular a desflorestação.
Extraído do sítio Esquerda.net
Extraído do sítio Esquerda.net
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