20 novembro 2011

CHEVRON: VAZAMENTO DE ÓLEO NA BACIA DE CAMPOS - Nº 6

Jornal do Brasil: ANP afirma que vazamento em poço da Chevron continua - (20/11/11)

RIO - A Agência Nacional de Petróleo (ANP) informou neste domingo que o vazamento de petróleo no poço da petroleira americana Chevron, na Bacia de Campos, ainda não cessou. A mancha de óleo continua se afastando da costa.

A petroleira já assumiu a responsabilidade pelo acidente e declarou que o vazamento foi provocado por um erro de cálculo. 

Em nota enviada à imprensa neste domingo, a ANP afirmou que "com base na análise de hoje dos filmes do ROV do dia 19/11 e informações do comandante da Marinha embarcado no Skandi Salvador, que monitorou 400m de fissura hoje pela manhã, pode-se afirmar que a vazamento ainda não cessou em alguns pontos. A mancha de óleo continua se afastando da costa". Continua...

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Rede Brasil Atual: Chevron tentou esconder vazamento de petróleo em Campos - Redação (20/11/11)

Imagem de satélite (no quadro) mancha de óleo na Bacia de Campos . Foto: NASA
São Paulo - A direção da Chevron no Brasil, omitiu informações sobre o vazamento de petróleo em poço da Bacia de Campos e pode ser responsabilizada por tentar ocultar o acidente. Segundo reportagem da folha de S.Paulo deste domingo (20), a Chevron sabia do vazamento de petróleo no Campo do Frade desde o dia 9, mas só tornou a informação pública cinco dias depois, na segunda (14). Até então, a empresa tratava o incidente como "fissuras no fundo do mar".

Foi preciso que técnicos da Petrobras avistassem sinais de vazamento na superfície do mar e avisassem a multinacional para que a empresa tomasse as primeiras providências para tentar conter o vazamento, que já dura 13 dias. Continua...

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O Estado de S. Paulo: Vazamento na Bacia de Campos pode afetar migração de animais marinhos - Clarissa Thomé (19/11/11)

Dano ambiental causado pela mancha de óleo é difícil de mensurar: no acidente no Golfo do México, em 2010, chegaram ao litoral as carcaças de apenas 2% dos animais atingidos pelo desastre; no Rio, especialistas se preocupam com mamíferos e aves

Vista aérea da mancha de óleo no Rio de
Janeiro. Foto: Reuters
No meio do caminho, havia óleo. Obstáculo difícil de superar por baleias como jubarte, minke-antártica, baleia-de-bryde e entre 20 e 25 espécies de golfinhos e pequenos cetáceos que usam a Bacia de Campos como rota migratória. O óleo que vazou por pelo menos seis dias pelo poço no Campo de Frade, operado pela Chevron Brasil, chegou a cobrir uma superfície de 163 quilômetros quadrados – ou 16,3 mil campos de futebol. Continua...

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Gabeira.com: Chevron não é primária - Fernando Gabeira (19/11/11)

A Chevron, empresa responsável pelo derramamento de óleo na Bacia de Campos não começou agora em lutas judiciais.

Ela foi condenada no Equador a pagar multa de R$9 bilhões por poluir a floresta amazônica. É a segunda grande multa da história, pois a BP se prontificou a pagar US$20 bilhões pelos estragos no Golfo do México.

A disputa entre Equador e Chevron acontece também nas cortes americanas. Se o Brasil quiser fazer alguma coisa, vai precisar se basear muito bem, para que o processo não seja neutralizado. Continua...

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