19 novembro 2011

CHEVRON: VAZAMENTO DE ÓLEO NA BACIA DE CAMPOS - Nº 2

BBC Brasil: Brasil ainda não tem plano de reação para grandes vazamentos de petróleo - Paula Adamo Idoeta

O derramamento de petróleo em curso na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, pôs em evidência a ausência de um plano nacional para conter vazamentos de grandes proporções.

Em 2010, após o derramamento de óleo no Golfo do México – o maior do tipo já ocorrido na costa dos Estados Unidos –, o governo brasileiro prometeu avançar na criação do Plano Nacional de Contingência para Derramamento de Óleo, que preparasse a resposta emergencial do país a casos de vazamentos. Continuar...

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Revista Isto É: O desastre se repete - Juliana Dal Piva

Vazamento de petróleo na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, levanta dúvidas sobre a transparência da petroleira Chevron, causa prejuízos ainda incalculáveis e vira caso de polícia.

Prejuízo: a extensão do estrago na
Bacia de campos é incalculável.
Ao longo da semana passada, a petroleira americana Chevron tentou, sem sucesso, fechar um derramamento de óleo na Bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro. É o primeiro em alto-mar na costa brasileira, localizado justamente no principal polo produtor de petróleo do País, mesmo local onde estão as reservas do pré-sal. O vazamento começou no dia 10 de novembro e, diferentemente do que foi anunciado, pode ser gravíssimo. É possível que a quantidade de óleo derramado em Campos (leia quadro) chegue a quatro mil galões por dia. Depois de vistoriar o local no começo da semana, a Polícia Federal decidiu abrir inquérito sobre o caso. “Quanto à existência de crime, não tenho dúvida, mas preciso delimitar as responsabilidades”, revelou à ISTOÉ o delegado Fábio Scliar, da delegacia de Meio Ambiente da Polícia Federal. O problema, no entanto, está apenas começando e não é o primeiro da petroleira. Em caso de multa à empresa, a legislação brasileira prevê, para esses casos, valores entre R$ 7 milhões e R$ 50 milhões. Muito abaixo do valor estipulado pela Justiça do Equador, que multou a mesma empresa este ano em R$ 13 bilhões pela poluição com óleo em uma área de Floresta Amazônica. Continuar...

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Greenpeace: O tamanho do estrago

Primeiro vazamento de petróleo no Brasil, acidente com Campo da Chevron se assemelha ao do Golfo do México e alerta sobre moratória em Abrolhos



Na imagem, detectada pelo satélite Modis, da Nasa, o Greenpeace destaca a extensão da mancha de óleo causada pelo vazamento no poço da Chevron, na Bacia de Campos. 

Completada uma semana desde que veio a público o derrame de petróleo da empresa Chevron no Campo de Frade, na Bacia de Campos, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) finalmente se pronunciou e estima que o vazamento possa chegar a mais de 330 barris, ou mais de 50 mil litros de petróleo a cada 24 horas. Primeiro vazamento desse tipo no Brasil, o acidente reproduz a história do Golfo do México. Por sinal, a plataforma SEDOC 706, que perfura os três poços da Chevron de onde saiu o vazamento, é da mesma empresa que operava com a BP no triste episódio mexicano, a Transocean. Continuar...

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ANP: 18/11/2011 - Informações dos órgãos federais que compõem Grupo de Acompanhamento do incidente no Campo de Frade

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e a Marinha do Brasil (MB) integram o Grupo de Acompanhamento criado para fiscalizar as medidas que vem sendo tomadas pela Chevron Brasil Petróleo Ltda. para conter o vazamento de óleo, no Campo do Frade, na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro e mitigar as suas conseqüências.

De acordo com suas atribuições, a ANP apura as causas do incidente ocorrido durante a perfuração do poço 9-FR-50DP-RJS e fiscaliza as operações de contenção do vazamento; o IBAMA fiscaliza as ações desenvolvidas pela empresa para minimizar os danos ao meio ambiente; e a Marinha fiscaliza as condições de segurança marítima da plataforma SEDCO 706, além de disponibilizar meios (helicóptero e navios) para acompanhar o andamento das atividades no local. Continuar...

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Um comentário:

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