20 novembro 2011

CHEVRON: VAZAMENTO DE ÓLEO NA BACIA DE CAMPOS - Nº 5

Tijolaço: Chevron assume culpa. Ela escondeu o vazamento - Brizola Neto

Este senhor, Charles Buck, sabe há dez dias porque o petróleo vazou
A nossa grande imprensa “papou mosca”, de novo. E de novo em um assunto de imensa gravidade.
O presidente da Chevron no Brasil, Charles Buck, disse ontem à noite que a empresa foi culpada pelo vazamento, por não aplicar técnicas adequadas de cimentação do revestimento da coluna de perfuração.
A perfuração foi feita com uma cimentação insuficiente para proteger a rocha em torno dos tubos de revestimento do poço e o petróleo subiu por este espaço, infiltrando-se na rocha e subindo à superfície do solo oceânico. Continua...

* * *
Jornal do Brasil: PF: funcionários da Chevron serão convocados para esclarecer limpeza

A Polícia Federal vai convocar, na próxima semana, funcionários da empresa americana Chevron para esclarecer o uso da técnica de jateamento de areia para limpar área onde houve vazamento de óleo, na Bacia de Campos, no Rio.
A petroleira nega que use areia ou dispersantes para controlar a mancha, mas a Polícia Federal investiga o caso. De acordo com o delegado Fábio Scliar, responsável pela Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Histórico (Delemaph), a Chevron pode ser condenada por crime ambiental, caso seja comprovado o jateamento de areia. A pena pode ir da proibição de participação de licitações de áreas do pré-sal nos próximos cinco anos a reclusão de 1 a 4 anos.
De acordo com Scliar, a técnica de jateamento de areia prejudica a fauna e flora marinha, já que a areia se mistura com o petróleo, e em seguida, se deposita no fundo do mar, contaminando espécies da região. O delegado ainda aguarda parecer técnico das agências ambientais. Continua...

* * * 
Greenpeace: Chevron: sua sujeira, nosso problema

Ativistas do Greenpeace derramam óleo na porta da Chevron no Rio de Janeiro para lembrar que o acidente no seu poço de petróleo continua muito mal explicado

Transparência e providência. Esses são os dois principais pedidos endereçados à petroleira Chevron sobre o vazamento de óleo que, há mais de uma semana, atinge a Bacia de Campos, no norte do Estado do Rio de Janeiro.

Com banners que diziam “Chevron: sua sujeira, nosso problema”, os ativistas do Greenpeace realizaram, na manhã desta sexta-feira, um protesto diante do prédio onde ficam os escritórios da petroleira, no centro do Rio. Eles despejaram barris de “petróleo” – na verdade uma substância produzida com tinta atóxica – para lembrar que as causas do vazamento e os planos da empresa para contê-lo e reduzir seu impacto na biodiversidade da costa fluminense continuam muito mal explicados. Continuar...

* * *
Tijolaço: Que lição! Petrobras socorreu a incapaz Chevron… - Brizola Neto

A fonte não poderia ser mais insuspeita: é O Globo quem diz que foi a Petrobras, que opera o campo de Roncador, vizinho ao de Frade, que encontrou óleo no mar, avisou a Chevron e ainda emprestou os dois robôs submarinos necessários para identificar a origem e começar a combater o vazamento de petróleo.

Emprestou porque o equipamento da Chevron, diz o jornal, “tinha capacidade limitada de operação e não conseguia fazer uma leitura precisa das coordenadas do local de onde vinha o petróleo”. E os robôs submarinos da Petrobras tinham e conseguiam.

A Chevron não é uma empresa inexperiente e sem equipamentos ou tecnologia. So que não se acanha de trabalhar aqui com equipamento limitado ou obsoleto, porque se sabe poderosa. Ao ponto de passar uma semana distribuindo press-releases e fotos mentirosas do vazamento e não ser questionada pela imprensa, como ocorreu. Continuar...

* * *
Acompanhe:

Nenhum comentário:

Postar um comentário