Juíza considerou ilegal ação da polícia que removeu acampamento dos "indignados" com a crise internacional.
Manifestante encara polícia durante desocupação de praça em Nova York |
A juíza Lucy Billings, da Suprema Corte do estado de Nova York, autorizou o retorno dos manifestantes do movimento Occupy Wall Street para a praça que ocupavam em Manhattan até a manhã desta terça-feira (15/11), quando uma operação da policia novaiorquina removeu o acampamento dos “indignados” com a crise internacional.
Além de permitir a volta dos manifestantes, a decisão judicial também determina uma ordem de restrição que impede a Prefeitura e a polícia de Nova York de bloquear a entrada de mais pessoas no local com barracas, batizado pelos jovens de “Praça da Liberdade”.
A juíza marcou uma audiência com a Prefeitura para definir como a ordem judicial deverá ser colocada em prática. Lucy Billings criticou a ação policial, que considerou ilegal e abusiva.
No momento, parte dos integrantes do Occupy que foram dispersados pela polícia se dirigem para a sede da Prefeitura, enquanto outros voltam para a praça Zuccotti, que, apesar de pertencer a uma empresa privada, é utilizada como espaço público de lazer, segundo uma lei local.
E foi justamente essa lei a justificativa utilizada pelo prefeito Michael Bloomberg para exigir a retirada do acampamento. Segundo o prefeito, a ocupação estava impedindo que outras pessoas tivessem acesso ao local.
A decisão de Bloomberg desencadeou uma verdadeira operação de guerra na madrugada desta terça-feira. Centenas de policiais com caminhões começaram a chegar por volta das 4h20 (horário de Brasília), seguidos de helicópteros e carros blindados. O espaço aéreo e a ponte do Brooklyn, que dá acesso a Manhattan foram fechados. A presença de jornalistas no momento da operação foi proibida.
Segundo o New York Times, pelo menos 70 pessoas que resistiram à desocupação foram presas. O Occupy Wall Street afirma que entre eles está um vereador.
Extraído do sítio Opera Mundi
Extraído do sítio Opera Mundi
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