A reunião dos ministros das Finanças do G20 foi encerrada neste sábado, 16 de fevereiro de 2013, em Moscou. Reuters
G20 promete não iniciar uma guerra cambial e adia a adoção de novos objetivos de redução de dívidas. Essas foram as principais decisões tomadas pelos ministros das finanças das 20 principais economias do mundo no final da reunião de dois dias em Moscou.
No comunicado final do encontro do G20, realizado em Moscou, os representantes das 20 maiores potências econômicas mundiais se declararam contrários a qualquer tipo de guerra cambial. As declarações têm em vista o receio gerado por políticas econômicas do Japão, que recentemente desvalorizou sua moeda para socorrer seus exportadores. Desde novembro, o ien já caiu 20%. O texto, porém, não cita o país claramente, o que aumenta as chances de continuidade dessa política.
As autoridades econômicas mundiais afirmaram ainda que resistirão a toda forma de protecionismo e manterão seus mercados abertos. Os representantes também se comprometeram a efetuar reformas ambiciosas e coordenadas. Entre essas, está a reforma que deverá construir um sistema financeiro mais elástico e mudanças estruturais.
De acordo com o comunicado, as economias mais avançadas também irão desenvolver estratégias fiscais em médio-prazo que serão anunciadas em São Petersburgo durante a cúpula dos líderes do G20 em setembro.A adoção de novos objetivos de redução de dívidas também foi adiada por causa da persistência da fragilidade da conjuntura mundial.
Na presidência do grupo em 2013, a Rússia declarou entre seus principais objetivos o desenvolvimento de medidas para um crescimento global sustentável, inclusivo e balanceado, além da criação de postos de trabalho.
Extraído do sítio RFI
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