"Privataria": tucanato em silêncio após lançamento de livro - Jorge Lourenço (Informe JB - Jornal do Brasil - 11/12/2011)
Lançado quase às escondidas, o livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro, pegou muita gente desavisada. Quem esperava uma defesa eloquente dos tucanos viu apenas um silêncio ermo quebrado apenas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Tô nem aí I
Na manhã de sexta-feira (09/12), Fernando Henrique primeiro disse que não estava "nem sabendo" do lançamento do livro, que acusa pessoas ligadas ao ex-governador José Serra de estarem envolvidos num esquema de lavagem de dinheiro. O coordenador da maracutaia seria o banqueiro Daniel Dantas e, entre os envolvidos, estaria até a filha de Serra, Verônica.
Tô nem aí II
Sabatinado por jornalistas mais tarde, Fernando Henrique mudou o tom. Já ciente da publicação, lançada às escuras para evitar um possível embargo judicial, ele desqualificou o jornalista Amaury Ribeiro. "O autor desse livro está sendo processado. Está na Polícia Federal. Até lá, quem está sob judice é ele", atacou.
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Aécio foge de polêmica com livro e Ciro Gomes - Rafael Rodrigues (Bahia Notícias - 09/12/2011)
O lançamento do livro “A Privataria Tucana”, do jornalista mineiro Amaury Ribeiro Jr., nesta sexta-feira (9), veio envolta da acusação do próprio escritor de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) teria motivado o início das investigações que culminou na publicação. Ribeiro Jr. relata que, quando era repórter do jornal O Estado de Minas, recebeu uma pauta encomendada pelo governo de Minas, à época comandado por Aécio, para que investigasse a vida de José Serra. O pedido seria uma retaliação, segundo o autor, à produção de um dossiê contra o tucano mineiro fabricado pela ala paulista do partido. Em entrevista nesta sexta-feira (9), em Salvador, o senador foi indagado sobre seu pedido ao jornalista, mas respondeu somente: “Eu não li ainda, quando eu ler eu comento com vocês”, disse. Em outro momento, confrontado pelo Bahia Notícias com a avaliação do ex-ministro Ciro Gomes de que ele não estaria preparado para ser presidente do país porque “lê pouco”, Neves, com um sorriso no rosto, minimizou: “Eu gosto de Ciro Gomes, ele é muito meu amigo”.
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