Em uma cerimônia grandiosa na capital Pyongyang nesta quinta-feira, 29 de dezembro, Kim Jong-un assumiu o comando da Coreia do Norte no lugar de seu pai, Kim Jong-il. Com menos de 30 anos de idade, ele se torna o terceiro governante da única dinastia comunista da história. A posse contou com a participação de 100 mil militares.
O novo líder norte-coreano Kim Jong-un durante a cerimônia de posse em Pyongyang. REUTERS/KRT |
A Coreia do Norte proclamou Kim Jong-un, filho do dirigente Kim Jong-il, morto em 17 de dezembro, seu novo líder supremo. No último dia de luto no país, o novo dirigente discursou na praça central da capital Pyongyang coberta de neve, diante de milhares de militares e de civis. A cerimônia, retransmitida ao vivo pela TV estatal, foi encerrada por tiros de canhões e 3 minutos de silêncio.
O filho de Kim Jong-il se torna o terceiro governante da única dinastia comunista da história. A partir de agora, ele será o novo chefe de Estado, mas também do exército e do partido único.
Dos 24 milhões de habitantes da Coreia do Norte, 1,2 milhões são militares. As forças armadas têm um papel central nesse país, que possui a bomba atômica. A questão agora é saber como Kim Jong-un, de ainda não completou 30 anos, vai dar continuidade ao legado de seu avô, que criou a Coreia do Norte comunista em 1948, e de seu pai, que dirigiu o país com mão de ferro por 17 anos.
Apesar de sua pouca idade e da ausência de experiência política, Kim Jong-un já está sendo chamado de “grande sucessor” e “grande camarada” pelas autoridades de Pyongyang. O jornal do partido comunista, Rodong Sinmun, publicou o nome do herdeiro em letras garrafais em sua edição desta terça-feira, um privilégio reservado até agora apenas a seu pai e seu avô.
Extraído do sítio da RFI
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