01 dezembro 2011

EUA E ISRAEL ISOLADOS EM VOTAÇÕES SOBRE QUESTÃO PALESTINA

Nações Unidas, 1 dez (Prensa Latina) A Assembleia Geral da ONU voltou a deixar isolado a um reduzido sexteto liderado por Estados Unidos e Israel que votou contra seis resoluções sobre temas relacionados com o povo palestino e o Oriente Médio.

Em todas as votações, Washington e Tel Aviv só foram acompanhados por Canadá e os pequenos Estados de Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru e Palau, ainda que em três delas se somasse Austrália e em uma Nova Zelândia.

A solidão desse reduzido grupo ficou em evidência ontem quando o máximo órgão de Nações Unidas submeteu à votação os projetos acordados há várias semanas em nível de comissão sobre a questão palestina e o conflito do Oriente Médio.

Os seis aliados votaram contra os documentos intitulados Comitê para o exercício dos direitos inalienáveis do povo palestino e Divisão da secretaria dos direitos dos palestinos.

Os outros textos que recusaram foram Programa especial de informação sobre a questão de Palestina do departamento de informação pública da ONU, Arranjo pacífico da questão de palestina, Golã sírio e Jerusalém.

Austrália acompanhou ao sexteto nas três primeiras votações, mas absteve-se nas duas seguintes e votou em favor da última.

Por América Latina não se registraram votos contrários em nenhum dos seis projetos apresentados, ainda que sim algumas abstenções: Panamá (em quatro deles), Honduras (três) e Colômbia, Peru e Haiti (dois em cada um).

As votações tiveram lugar no segundo e último dia de um debate desenvolvido pela Assembleia Geral sobre o tema da questão palestina e em uma sessão consagrada à situação no Oriente Médio.

Durante as discussões escutaram-se numerosas expressões de condenação a Israel por continuar a construção de assentamentos de colonos judeus nos territórios ocupados e de apoio à causa do povo palestino.

Esse respaldo foi abrumador com respeito à petição de rendimento do novo Estado Palestino como membro pleno da ONU, solicitação apresentada em setembro passado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abas.

Extraído do sítio Prensa Latina

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