A crise do modelo capitalista leva os povos da Europa à miséria.
A situação internacional continua caracterizada pela grave crise do capitalismo, que atinge a vários países da Europa, entre os mais sacudidos pelos planos da Troika Europeia (França, Alemanha, Inglaterra) tem sido a Grécia e Portugal, também a Espanha e a Itália sentem os impactos de uma elevada inflação, ajustes fiscais e altos níveis de desemprego; os sem trabalho e os sem seguro desemprego chegam a mais de 20 milhões de pessoas no velho continente. Os impactos desses ajuste neoliberais impulsionados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), sustentam sua estratégia na defesa do sistema financeiro e os altos subsídios aos bancos internacionais que, particularmente, têm sido os pais da denominada bolha imobiliária nos Estados Unidos (modelo especulativo com altas taxas impositivas), fator detonante da quebra da estabilidade do capitalismo financeiro.
Os efeitos dessas políticas monetaristas na América Latina nas décadas de 70, 80 e 90 do século XX levaram vários países desse continente à quebra, como Argentina ou Brasil, entre outros, gerando altos índices de desemprego, níveis de pobreza crítica, altos índices de inflação e desvalorização de moedas, bem como ditaduras militares para garantir os ajustes, os mesmos que hoje são aplicados na Europa. Uma realidade que confirma que para o capitalismo são mais valiosos seus capitais, bancos e monopólios do que a vida dos seres humanos.
Os efeitos da crise impulsionam uma campanha guerreirista dos EUA e da OTAN.
Essa nova realidade mundial se amplia com as campanhas guerreiristas do imperialismo estadunidense, que concebe o mundo como seu quintal (anteriormente era a América Latina). Já não existem fronteiras, suas empresas de mercenários criam as condições para criar falsos setores de oposição. Dessa maneira, aplica-se a denominada Guerra de Quarta Geração, apoiada na estratégia do presidente Barack Obama, de que qualquer nação que crie uma estrutura de libertação nacional, conforme uma resistência armada a governos denominados pelos "antidemocráticos”, pode ser apoiado pelos EUA e pela OTAN, como exemplo a invasão à Líbia e hoje as agressões à Síria, também os planos contra o Irã.
É importante assinalar como esses procedimentos e essas estratégias não são novas; foram aplicadas pelo modelo colonialista da Inglaterra, em várias guerras na África, no Oriente Médio, na Ásia e na América Latina, com as políticas de balcanização, criando falsas barreiras entre nações desses continentes, sob a aplicação de governos títeres que negociavam seus países, para beneficiar a setores econômicos privados nacionais e estrangeiros. Essa visão imperialista foi repotenciada nesse novo século XXI, onde os EUA conseguiram impor-se na Europa, incorporando a OTAN como exército de avançada, ampliando, dessa maneira, suas guerras em escala mundial, para autodefinir-se como a polícia do mundo, sob o lema "é pela segurança dos Estados Unidos”.
No marco dessa estratégia operam contra a Venezuela e a América Latina
Parte dessa estratégia do governo de Obama está montada na Venezuela com um plano desestabilizador, onde setores da ultradireita venezuelana, criaram planos midiáticos, tais como queimar vertedouros de lixo para gerar descontentamento. Da mesma maneira com as campanhas da "água contaminada”, sem nenhum diagnóstico científico, a clonagem de correios de funcionários e de dirigentes bolivarianos para criar confusão e levar à divisão interna. Nesse mesmo plano está o ataque impiedoso à saúde do presidente Chávez.
A ação dos setores radicais da direita reflete a debilidade do candidato da Mesa de la Unidad Democrática (MUD), ante as pesquisas que dão como seguro triunfador ao presidente Chávez, com porcentagens que vão dos 55% aos 63%, enquanto o candidato opositor, Enrique Capriles, obteria entre os 22% e ps 25% dos votos, com uma candidatura que não cresce nos setores populares como uma candidatura que não cresce nos setores populares como em setores da classe média, o que cria incerteza na oposição e amplia possíveis planos antidemocráticos.
Por isso, não é incoerente pensar que a direita e os EUA ficarão de braços cruzados ante o iminente triunfo do mandatário venezuelano. Se bem que a MUD reconheceu, em 12 de fevereiro de 2012, a existência de democracia na Venezuela, como também elogiou ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) por seu trabalho, após 10 anos de sua tese de governo ditatorial e do CNE a serviço do mesmo, a recente campanha montada pela oposição de um empate técnico entre ambos candidatos, mostra a imoralidade dos porta vozes da MUD, já que não existe nenhuma pesquisa nacional que avalize essa asseveração. Somente as pesquisas em um laboratório e com pessoas aderentes a essa candidatura, isto é, um globo publicitário, para um mal começo em umas eleições que sempre foram democráticas e reconhecidas em âmbito internacional.
Extraído do sítio da Adital
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