Teerã, 6 mar (Prensa Latina) Comandantes militares do Irã asseguraram hoje que as forças armadas estão plenamente preparadas para combater qualquer ato de agressão, segundo a natureza das ameaças de seus inimigos, aos quais acreditam que falta coragem para atacar.
Em novas reações a declarações do presidente estadunidense, Barack Obama, e de dirigentes israelenses, o chefe das forças terrestres do Exército iraniano, brigadeiro general Ahmad-Reza Pourdastan, assegurou que deram "passos maiores" em sua preparação militar.
Pourdastan evitou mencionar diretamente os Estados Unidos e Israel, mas enfatizou que têm monitorado cada movimento das forças extrarregionais que operam perto das fronteiras do país persa e disse: "estamos plenamente preparados para combater qualquer agressão".
Segundo o chefe militar de alta patente, a destreza do Exército "despojou o inimigo de coragem para tentar uma agressão contra o Irã", cujas tropas se armaram com arsenal de fabricação nacional e treinaram em situações de guerra real.
Em declarações divulgadas no domingo em Teerã, chefes do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas iranianas prometeram usar "cada opção" disponível para enfrentar um potencial ataque contra instalações nucleares do país.
Apesar de reiterados desmentidos do Irã, os Estados Unidos, seus aliados da Europa e Israel acusam-no de desenvolver um programa nuclear com fins militares, e Tel Aviv elevou sua retórica bélica com recorrentes ameaças de bombardear instalações atômicas do país.
Por seu lado, o comandante militar Ataollah Salehi afirmou que os navios de guerra iranianos têm capacidade para instalarem-se no Oceano Atlântico, além do Golfo de Adén, do Mar Mediterrâneo, do Canal de Suez, do Oceano Índico e do Mar Vermelho.
Isso mostra o poderio da marinha da República Islâmica e sua disponibilidade combativa, apontou Salehi, ao recordar afirmações do chefe da Marinha, o contra-almirante Habibollah Sayyari, de que a frota nacional pode cumprir missões em qualquer ponto em mar aberto.
Sayyari anunciou em setembro de 2011 planos de Teerã de instalar barcos de combate no Atlântico, perto da costa dos Estados Unidos, "para responder à arrogância global (Ocidente) que tem uma presença (militar) perto de nossas fronteiras marítimas".
Extraído do sítio da Agência Prensa Latina
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