O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, lamentou na noite desta terça-feira a morte do presidente venezuelano Hugo Chávez, e elogiou a liderança política do mandatário.
"A Venezuela, sob a liderança do presidente Chávez, viveu processo sem precedente histórico de aproximação com o Brasil", afirmou o ministro das Relações Exteriores.
"O presidente Chávez será lembrado como o líder venezuelano que maiores vínculos teve com o Brasil e que maior contribuição deu aos esforços de integração regional. Sob sua presidência, a Venezuela tornou-se parceiro estratégico do Brasil e sócio pleno do Mercosul", completou.
Por meio da assessoria de imprensa, o ministro disse que "se associa ao momento de dor do povo venezuelano".
Mais cedo, em cerimônia com trabalhadores rurais, a presidente Dilma Rousseff também lamentou a morte do mandatário e disse que a notícia deixa um vazio "nos corações, na história e nas ruas da América Latina".
A presidente, entretanto, reconheceu divergências entre o Brasil e o vizinho. "Em muitas ocasiões, o governo brasileiro não concordou integralmente com o presidente Hugo Chávez. Porém, hoje, como sempre, nós reconhecemos nele uma grande liderança, uma perda irreparável e, sobretudo, um amigo do Brasil", afirmou.
Dilma cancelou viagem internacional agendada para esta semana. Ela embarcaria para El Calafate, terra natal da presidente argentina Cristina Kirchner, nesta quinta para tratar de assuntos bilaterais.
A morte de Chávez foi anunciada pelo vice-presidente Nicolás Maduro, em pronunciamento na TV venezuelana.
Extraído do sítio Voz da Rússia
Extraído do sítio Voz da Rússia
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