O desemprego na zona do euro alcançou o maior nível desde a introdução da moeda única, segundo dados divulgados nesta terça-feira, um dia após a promessa dos líderes da União Europeia de se concentrar em criar vagas para tentar estimular a lenta economia do continente. Em dezembro, o desemprego nos 17 países da eurozona subiu 0,1%, chegando a 10,4%, de acordo com a agência de estatísticas Eurostat.
Desempregados fazem fila em agência de empregos na Espanha, país que registra maior índice da zona do euro. Reuters/Andrea Comas |
É o maior nível desde junho de 1998, antes da introdução do euro, em 2000, segundo a agência. Os números mostraram que mais 20 mil pessoas ficaram sem trabalho em dezembro em relação ao mês anterior, levando o total de desempregados para 16,5 milhões de pessoas.
A taxa subiu de forma regular em 2011, com a estagnação do crescimento e a possibilidade de uma recessão. Os dados representam oito meses consecutivos de aumento do desemprego na zona do euro.
Em outro sinal de disparidade entre as economias do bloco, o desemprego na Alemanha caiu a 6,7% em janeiro, a menor taxa desde que os números para o país começaram a ser publicados após a unificação alemã. O desemprego na Espanha, por outro lado, atingiu um novo recorde de 22,9%, acima da Grécia, que tem 19,2% da população ativa sem trabalho. Recorde também na Itália, que registrou 8,9% de desempregados, 0,1% mais do que em novembro, mas aind inferior à França, que registra 9,9%. O índice mais baixo se encontra na Áustria, de 4,1%.
Incluindo todas as 27 nações da União Europeia, o número de desempregados tem aumentado regularmente desde a taxa mínima, de 7,1%, verificada em 2008. Em novembro e dezembro, o índice passou para 9,9% na UE - ou cerca de 23,6 milhões de pessoas sem trabalho. Economistas afirmam que a taxa pode alcançar 11% até meados deste ano.
Extraído do sítio da RFI
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