As últimas notícias mostram que José Serra deverá ter uma grande derrota nas próximas eleições para a prefeitura de São Paulo, o que o deixará de fora das próximas eleições para presidente e perderá poder político dentro do partido.
Isso parece ser evidente dentro do próprio partido. Diretório do PSDB da capital paulista já apoia outro candidato e o próprio Ackmin, governador de São Paulo, já ensaia lançar seu nome como candidato a presidência em 2014.
O alto índice de rejeição de José Serra pode ser atribuído em grande parte por sua campanha horrenda nas últimas eleições presidenciais, na qual perdeu toda a noção de bom senso para conquistar votos. Isso teve um efeito reverso.
Dois fatos são importantíssimos na análise de Serra. O primeiro foi o evento da bolinha de papel que atingiu sua cabeça, sem qualquer gravidade e, mesmo assim, ele simulou uma espécie de atentado, fazendo um show com o apoio da Rede Globo. Ao ser desmascarado, provocou repulsa da população.
Outro fato é uma espécie de mito entre os políticos. Eles acreditam, por acontecimentos já históricos, que a falta de religiosidade pode prejudicar o candidato. Isso é verdade. Mas Serra parece provar que o excesso de participação religiosa também pode ter efeito negativo. Serra, já na eleição presidencial, transformou o discurso religioso em discurso político, misturando palanque e altar. Há muitas religiões no Brasil e com diferentes posicionamentos. A atitude de Serra evidenciou uma grande falsidade espiritual. Ou seja, a população desconfiou que ele abusou de temas religiosos para conseguir votos.
As últimas pesquisas para a prefeitura mostram estagnação de sua candidatura com crescimento da rejeição. Além disso, há Celso Russomanno com boa votação e com o mesmo perfil eleitoral de Serra. Fernando Haddad, do PT, já começa a despontar na disputa como terceiro colocado e sem a presença ainda forte de Lula na campanha.
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