"Quem não deve, não teme", afirmou o secretário de Comunicação do PT, André Vargas; segundo ele, é preciso abrir a CPI da Privataria Tucana para apurar, entre outros fatos, o processo de privatização do sistema de telefonia do País; para o deputado federal, essa seria uma "reação natural" às críticas contra Lula.
Numa reação direta às críticas recentes contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o secretário de Comunicação do PT, deputado federal André Vargas, defendeu nesta terça-feira a abertura da CPI da Privataria Tucana, a fim de investigar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o processo de privatização do sistema de telefonia brasileiro.
Segundo ele, é necessário apurar uma conversa telefônica, "no mínimo suspeita", em que FHC supostamente favorece um grupo empresarial durante o leilão de privatização da Telebrás. "Quem não deve, não teme", disse Vargas. Ele diz que a defesa à CPI é uma "reação natural" aos ataques contra Lula, aos quais se refere como uma forma de "desconstruir" a imagem do ex-presidente.
Vargas destacou também a diferença nos tratamentos que recebem os dois ex-presidentes. Há "dois pesos e duas medidas em relação a nossos ex-presidentes", disse o deputado. "Não se cultiva o ex-presidente Lula dentro do País e FHC é sempre tratado como uma voz a ser ouvida", acrescentou. Ele citou que a oposição, ao usar denúncias contra Lula na agenda parlamentar, também recebe o apoio da imprensa.
O pedido de abertura da CPI foi feito há exatamente um ano pelo deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), que conseguiu reunir 172 assinaturas, uma a mais que o necessário. Além de FHC, outro personagem apontado como alvo de investigação é o ex-ministro e ex-governador José Serra, personagem importante do livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr. lançado no ano passado, "A Privataria Tucana".
Extraído do sítio Brasil 247
Extraído do sítio Brasil 247
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