22 abril 2012

OCCUPY WALL STREET E ANONYMOUS CONVOCAM PARA MANIFESTAÇÕES EM 1º DE MAIO

O OWS conta com o apoio do Anonymous na convocação para o movimento de 1º de Maio
Os ativistas do movimento Ocupar Wall Street (OWS) iniciaram, neste domingo, uma mobilização mundial pela greve em protesto contra as políticas capitalistas e a corrupção do mercado mundial, dois dos principais fatores que deterioram as condições de vida da maioria dos trabalhadores. Nos EUA, país-sede da pior crise do capitalismo no último século, milhares de ativistas, estudantes, imigrantes, desempregados e integrantes de organizações da sociedade civil já garantiram presença no próximo dia 1º de Maio em 115 cidades norte-americanas.

A greve, convocada pelo OWS e que conta com o apoio dos ciberguerrilheiros que integram o Grupo Anonymous, foi definida como “um ato de solidariedade de 99% da população global na luta contra o 1% dos mais ricos e poderosos”. Com base na movimentação constatada até agora, o OWS acreditam que não apenas os EUA será paralisado pelas movimentações populares no Dia do Trabalhador, mas “tem tudo para se tornar um ato global contra o sistema corrupto capaz de mostar o descontentamento das pessoas com o que está acontecendo”.



As coordenações do OWS em Londres, Melbourne e Sidney, na Austrália, Ottawa e Toronto, no Canadá, e Seúl já confirmaram que nestas capitais também está assegurada a mobilização popular. O 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalho, “é um dia perfeito para protestar contra a corrupção do mercado global, que aumenta o desemprego, os baixos salários, eleva os impostos e o empobrecimento de 99% da população, que se vêem privados da maior parte dos recursos mundiais”, manifestou-se o OWS.

O movimentno também informa que outro ponto central da greve convocada para 1º de Maio é a defesa dos direitos dos imigrantes nos EUA. Segundo Hanilee Ramos, representante do Movimento de Coalizão 1º de Maio, a luta do OWS foi encampada por todos os imigrantes dos EUA e a comemoração do feriado, reforçado pela greve, tende a conferir mais representatividade aos protestos.

Sindicatos e grupos de trabalhadores estão mobilizados para marchar pelas principais ruas de Nova York, cidade que viu emergir o movimento OWS em 17 de setembro do ano passado, com a bússola apontada para a denúncia do poder desmedido alcançado por bancos e grandes corporações mundiais.


Extraído do sítio Correio do Brasil

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