Último censo de 2011 revelou ainda que os lares "não pobres" foram de 67% para 75,43% no mesmo período.
A pobreza extrema na Venezuela caiu de 11,36% em 2001 para 6,97% em 2011, de acordo com o Censo 2011, realizado pelo INE (Instituto Nacional de Estatísticas) do país. Além disso, os lares considerados “pobres” caíram de 21,64% para 17,60%, e aumentaram os de “não pobres”, de 67% para 75,43% em 2011.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (21/01) pelo presidente do INE, Elías Eljuri, que sublinhou que o método usado na pesquisa é o recomendado pela Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), órgão da ONU (Organização das Nações Unidas) que mede a pobreza estrutural usando o resultado dos censos de cada país.
De acordo com a metodologia, os cinco critérios a serem levados em conta são: lares com crianças em idade escolar fora da escola; superlotação; moradia inadequada; lares sem serviços básicos e lares com chefes de família sem educação primária. Um lar é considerado em “pobreza extrema” se tem duas ou mais necessidades insatisfeitas. “Pobre”, quanto apresenta uma necessidade e “não pobre” quando todas as cinco são preenchidas.
“Por todas as vias examinadas, houve uma redução da pobreza bem importante. Já há estimativas que a pobreza conjuntural fechará em torno de 6,5% em 2012”, afirmou Eljuri. O pesquisador forneceu detalhes sobre os indicadores e disse que a aglomeração crítica de pessoas em casas se reduziu de 15,12% a 10,10%; a moradia inadequada de 9, 38% a 8,69% e lares sem serviços básicos de 14,69% a 8,68%.
“Isto é produto da melhoria das condições de vida que a população venezuelana vem tendo com o plano da ‘Missão Habitação’, as 346 mil casas que foram construídas no último ano e meio. As que serão construídas neste ano contribuirão de maneira decisiva para a redução de indicadores como a concentração crítica de pessoas num mesmo espaço”, ressaltou.
Extraído do sítio Opera Mundi
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