Trinta e quatro anos depois, o Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro (Brasil), vai ser desactivado. Deixará de ser a maior lixeira da América Latina na próxima sexta-feira, mas o seu fim ficará marcado pela ausência de uma avaliação que aponte o tamanho real da sua contaminação ambiental, de acordo com a Folha.
Criado sobre um mangue das margens da baía de Guanabara – imagine-se! -, na confluência dos rios Sarapuí e Iguaçu, Duque de Caxias, o aterro terá recebido cerca de 70 milhões de toneladas de lixo sem qualquer protecção.
Na verdade, o Jardim Gramacho é apenas parte do problema. À sua volta existem pelo menos 42 lixeiras clandestinas, sendo que 21 estão activas. O objectivo da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Rio de Janeiro é desactivá-las todas ainda em 2012.
O CTR (Centro de Tratamento de Resíduos), a 50 km do Rio, receberá o lixo que até agora tinha como destino o Jardim Gramacho. O local tem capacidade para 10 mil toneladas de lixo e um tempo de vida estimado de 17 anos.
A desactivação do Jardim Gramacho custou R$93,1 milhões (€37,2 milhões) à Prefeitura do Rio de Janeiro, em indenizações aos chamados catadores e ao consórcio que geria este equipamento.
Recorde tudo o que já escrevemos sobre o Jardim Gramacho. E assista a uma reportagem da Folha sobre a lixeira. São imagens impressionantes que, a partir de sexta-feira, ficarão a pertencer ao passado do Rio de Janeiro.
Extraído do sítio Green Savers
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