O presidente Hugo Chávez anunciou o aumento do salário mínimo na Venezuela a vigorar a partir de primeiro de maio próximo. Será de 2.047,52 bolivares, que somado com os 950 bolivares referente ao ticket alimentação obrigatório para essa faixa de salário totaliza 2.997,52 bolivares (equivalente a 697,09 dólares). A isso se deve somar o beneficio que eles denominam de "aguinaldos”, que representa mais 3 salários adicionais anuais (também obrigatório) teremos então um salário total anual de 44.962,80 bolívares (10.456,46 dólares anuais). A média de ganho mensal de um trabalhador de salário mínimo na Venezuela a partir de maio será, portanto, de 3.746,9 bolivares (871,37 dólares) – o que representa ser o mais alto da América Latina. Ressalta-se também que apenas 21% dos trabalhadores assalariados da Venezuela ganham salário mínimo (4 milhões de trabalhadores) e que nessa ação governamental serão injetados na economia o equivalente a 4 bilhões de dólares anuais (via renda petroleira) o que é algo muito significativo.
Enquanto isso, no Brasil, que tem uma economia 6.5 vezes maior que a Venezuela (medida pelo PIB), o salário mínimo tem um valor de 622 reais, ou seja, 8.086 reais anuais (incluindo aí o 13º salário), o que perfaz 4.371 dólares anuais, representando apenas 41% do existente na Venezuela. (vide informe abaixo transcrito).
A outra nota (veja abaixo*) explicita uma pesquisa feita a nível mundial pelo Gallup trazendo a surpreendente informação de a Venezuela é o quinto país mais feliz do mundo. Como essa curiosa pesquisa foi realizada por uma instituição dos Estados Unidos e que coloca o próprio país em 12º lugar, pode ser algo significativo, já que mostra o estado de ânimo da população nos dois países (nos Estados Unidos envolto em crise econômica, desemprego, guerras etc., etc.; e na Venezuela, funcionando a todo vapor as políticas públicas de distribuição de renda, envolta por uma revolução que tem um nítido caráter antineoliberal e pró socialista e com uma liderança política que tem grande apoio popular).
Na Venezuela, a alta estima do povo caminha a todo o vapor - fato esse que por si só contribui para o desenvolvimento socioeconômico do país. Distribuir renda para as maiorias populacionais e gradualmente acabar com as injustiças sociais é possível, bastando para isso que haja decisão política arrojada por parte dos governantes que deverá sempre estar respaldada pelo poder popular inserido numa democracia participativa e protagônica. E nessa perspectiva a Venezuela tem muito que ensinar aos grandes países da América Latina (Brasil, México e Argentina).
Venezuela é o quinto país mais feliz do mundo, de 124 nações pesquisadas, de acordo com o último estudo publicado pelo grupo Gallup, citado este sábado pelo presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez, em reunião com ministros e ministras no Palácio de Miraflores.
De acordo com a pesquisa de Bem estar, a Dinamarca encabeça a lista, com 72% dos pesquisados, que asseguram que vivem em prosperidade; 65% dos estudados na Austrália asseguraram que vivem bem; e a Venezuela registrou 65% de bem estar e prosperidade.
"O país estava afundando e chegou o furacão bolivariano”, agregou Chávez.
Mencionou que os Estados Unidos aparecem em 12º lugar, abaixo da Venezuela. O México está em 19º lugar e o Equador em 24º.
(…)
Extraído do sítio Adital
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